Presenciei uma cena um tanto quanto incomum ontem no meu trabalho.

Estamos todos trabalhando, felizes e atolados de coisas a fazer como sempre, em uma sala com mais ou menos 25m², cerca de 15 pessoas (+1 chefe), 11 horas da manhã, em um calor de 40º e o ar-condicionado quebrado. Condições perfeitas para uma excelente manhã de trabalho!

Daqui a pouco escuto gritos, choro e uma discussão fora do normal ao telefone vindo da mesa do lado em plena segunda-feira e a sala de trabalho lotada: era a estagiária brigando com o namorado. Depois de alguns bons minutos de discussão, já com todos os olhares da sala voltados para ela, ao desligar o telefone vem a grande explicação para o motivo dos gritos: Era a fome!

A moça explicou a todos que ao ficar com fome não consegue controlar o stress e o calor ainda estava ajudando a tirá-la do sério.

Um tanto quanto bizarro, né?! Mas será mesmo que foi isso? Ao perceber o desempenho da garota ao longo do dia, vi que as coisas não eram bem assim, depois do almoço o ar foi concertado e a estagiária continuava na mesma marcha lenta da manhã.

Bem, nós já falamos sobre isso aqui no blog, mas é sempre bom lembrar: Não leve problemas pessoais para o ambiente de trabalho (como também não leve problemas do trabalho para casa). Tenha o tempo suficiente para resolver cada coisa/problema separadamente e o mais importante de todos: Não deixe um influenciar no outro! ;)

Vamos descontrair um pouco?

Não há um ambiente de trabalho perfeito. Tudo começa lindo e maravilhoso, como namoro, casamento... mas depois de um tempo de convívio, a verdadeira face das pessoas fica à mostra. Eis então que surgem os atritos. Mas a parte engraçada disso tudo, é que tem sempre aquelas figuras básicas no ambiente de trabalho. Quem são eles? Você descobre agora.

- O observador: Ele sabe exatamente que horas você chegou, qual roupa você estava, percebe sua meia-calça rasgada e jura de pé junto que a sua bolsa da Gucci não é verdadeira.

- O puxa-saco: Este tipo é facilmente encontrado na sala do chefe ou próximo a ele. Com um dom de elogiar o patrão excessivamente, ele solta aquelas risadas sem-graça que ninguém entende, gruda mais que chiclete e não sai nem com água morna.

- O linguarudo: Você quer saber quantos quilos seu chefe engordou? Porque sua colega terminou o namoro? Quem ficou com quem na festinha de confraternização? Pode perguntar que ele sabe tudo. Mais atualizado dos babados que a CBN, ele anuncia em tempo real os acontecimentos do ambiente de trabalho.

- O invejoso: Você foi promovido? Parabéns! Você vai descobrir dentro de pouco tempo este personagem. Ele é do tipo que pouco se importa em melhorar a própria vida e faz de tudo para que a sua não seja tão boa. Se ele puder queimar o seu filme com seu chefe, e contar um segredo seu para todo mundo, pode ter certeza que ele vai fazer. Então fique de olho!

- O mau-humorado: Poucas pessoas sabem o verdadeiro valor de um sorriso. Este cara aqui é um deles. De tanto você ver ele de cara amarrada o dia inteiro já começou a acreditar que ele é banguelo.

- O nerd: Ele tem os mais altos índices de crescimento no trabalho, já foi funcionário do mês, da semana, do dia e tudo mais que você imaginar. Só tem um pequeno detalhe. Ninguém chama o coitado para as festinhas depois do trabalho porque ele não se enturma com a galera. Poxa gente, vamos dar uma força vai!


Gostou? Volta semana que vem para descontrair um pouquinho mais com a gente.

Turbine seu marketing pessoal II

Agora que você já sabe como trabalhar seu marketing pessoal com seu chefe, vale apresentar mais algumas dicas para você aperfeiçoar esta quase arte consigo mesmo.

Seja diplomático – É comum que no ambiente de trabalho aconteçam atritos, em função das muitas horas juntos, personalidades diferentes, opiniões diversas e por aí vai. Isto é normal. Mas fique de olho para não se meter em confusão de graça. Comprar briga de alguém nem sempre é uma boa idéia. Pelo contrário, pode queimar seu filme geral e você ficar com a fama de barraqueira (o). Falando o português bem claro, deixa o pau quebrar bem longe.

Esteja disponível – Poucas coisas deixam um chefe mais feliz (a cervejinha no final de semana é uma delas) do que poder contar com um funcionário quando mais precisa. Sem puxar saco dos chefes, uma ajudinha extra sempre vai bem. Afinal, eles têm que se preocupar com muito mais coisas do que imaginamos. Digo isso porque meu supervisor viajou uma vez e eu fiquei no lugar dele. Cara, como ele trabalha! Então, quando seu chefe precisar de você, mostre-se disponível. Isso demonstra interesse. É aquela coisa tipo o casamento: juntos nos momentos bons e ruins. Quando você precisar sair um pouquinho mais cedo, ou ir ao médico, pode ter certeza que vai dar o maior apoio para você.

Tenha compromisso – Sabe aquela pessoa que faz cara feia toda vez que chega um trabalho? É exatamente isso. Começa com a cara feia e depois com a falta de vontade de fazer o trabalho. Não faça isso. Pense que cada trabalho é uma oportunidade de aprendizado e o faça da melhor maneira possível, sempre. Você aprende, seu chefe percebe seu interesse, passa a confiar mais em você e todo mundo fica feliz. Olha só que coisa boa!

Como seu chefe vê você?

Para complementar o post anterior, falaremos de um outro assunto, importante também. A pergunta agora é: como o seu chefe vê você?

Nós sabemos que seus amigos de trabalho são importantes para repassar a sua boa imagem, sabemos que você precisa se destacar, fazer bonito, ser educado, humilde, simples, natural, até porque isso é uma ótima publicidade de você mesmo - a de boca-a-boca -

As pessoas sabem reconhecer um bom profissional e desta forma, acabam falando de você ou até mesmo te indicando para algum conhecido. Pois como já falamos, o seu marketing pessoal faz muita diferença entre seus colegas de trabalho. Agora convenhamos, você passar uma boa imagem também para o seu chefe, é simplesmente perfeito. Afinal de contas, quem melhor do que ele para te proporcionar tudo o que há de melhor na vida profissional?

Para ter uma boa imagem e ganhar a confiança do chefe, você ainda precisa seguir aqueles 3 conselhos do post passado (ser natural, sutil e melhor) e mais algumas coisinhas também como: compromisso com o horário, responsabilidade, produtividade, etiqueta e postura.

Mas o primeiro passo é a boa educação. Treinando-a no dia-a-dia, seja com pessoas ricas, pobres, católicos, evangélicos ou ateus, homossexuais, bi ou metro, seja com homens, mulheres, crianças ou idosos, você irá soar muito mais natural quando for lidar com pessoas que podem fazer a diferença para você - como o seu chefe - e ainda passar essa boa imagem para outras pessoas também. Quem sabe uma delas seja a próxima oportunidade de um emprego melhor! ;)

Turbine seu marketing pessoal

O post de hoje vem para quebrar o aspecto reflexivo do anterior. Chega de blá blá blá e vamos ao que interessa. O que de fato fazer para incrementar o seu marketing pessoal?

Comece pela seguinte pergunta: Como seus colegas de trabalham enxergam você? Se você nunca parou para pensar sobre, está mais do que na hora. É fundamental que você saiba vender o seu trabalho. Mas não estamos falando aqui de espalhar aos 4 ventos que você conseguiu resolver aquele job super difícil que chegou na sua mesa às 17:30.

O que acontece com muita frequência é que as pessoas são contratas pelo seu conhecimento técnico, mas pouco tempo depois são despedidas. E por quê? A resposta é clara; por não saberem trabalhar seu marketing pessoal. Eis que emana novamente a pergunta. Como trabalhar o meu marketing pessoal? Seguem abaixo 3 passos importantes.

1. Seja natural - Não fique o tempo todo anunciando cada ato que você acabou de fazer. As pessoas percebem um bom trabalho. Mas não se esqueça de dar aquela leve lembrada quando for necessário. Saiba mostrar serviço sem forçar a barra.

2. Seja sutil - Há uma linha muito tênue entre o profissional que valoriza e o que super valoriza seu trabalho. Estamos falando aqui de pessoas arrogantes, cuja humildade fica na sola do pé. Saber reconhecer os próprios erros é uma virtude de poucos.

3. Seja melhor - Dê o seu melhor em cada trabalho que você fizer, seja ele grande ou pequeno. Não faça as atividades de qualquer jeito e busque sempre investir em si mesmo. Faça cursos, assista novas palestras, vá a seminários.

Pode ter certeza que o seu chefe vai perceber o seu interesse e você vai passar longe da porta por onde entrou.

No próximo post, mais dicas para você turbinar seu marketing pessoal.

"Be a butterfly"

O post de hoje é um pouco mais reflexivo.

'Por que borboletas?

Antes de virar uma borboleta, ela é apenas uma larva. Depois de todo o seu processo de evolução a então pequena e indefesa larva vira uma linda borboleta!'

Podemos usar essa história como a construção ou a evolução do nosso marketing pessoal.
Como já apontava a 'história da Joaninha', um bom marketing pessoal é fundamental. E não somente no ponto de venda, mas em tudo o que se for fazer no dia-a-dia, principalmente na área profissional. O bom humor, a paciência e a educação devem prevalecer. Três virtudes estas que também fazem parte do seu marketing pessoal.
A situação desagradável no PDV do mercado foi apenas um exemplo do que pode acontecer quando não se sabe trabalhar o marketing pessoal. Mas como este blog serve também para dar algumas dicas, vamos dar o ponta pé inicial.

Seja simpática com o seu cliente e colegas de trabalho, explique quantas vezes for necessário - entenda que você está representando a empresa -, ria no telefone - as pessoas percebem só pelo seu tom de voz a sua alegria em estar ajudando -, seja produtiva, vá para o trabalho com a finalidade de acrescentar, produzir e aprender algo - o seu chefe sabe reconhecer isso -. Enfim, seja você, cresça, evolua! 'Be like a butterfly'.

A história da Joaninha

Merchandising no ponto de venda e marketing pessoal devem andar juntos. O motivo para tal afirmação vocês descobrirão agora. Este fim de semana em uma ida ao supermercado acontece um fato bizarro. Lá vou eu na parte de sucos quando me deparo com um grande display de determinada marca. Aquilo me chamou muito a atenção, mas o melhor foi que a moça que deveria oferecer a degustação do produto não estava lá. Fiquei me perguntando: onde mais ela poderia estar? Eis que pouco tempo depois a Joaninha* chega com várias caixinhas do suco na mão. Aliviada, pensei: foi só um susto. Não fosse a expressão dela de quem estava detestando ficar ali. Senti um certo receio das pessoas em se aproximar dela. Afinal, quem quer ser mordido pelo mau humor logo de manhã?
Colocar alguém no ponto de venda não garante de fato a venda. A pessoa que responsável por ficar lá tem que saber trabalhar seu marketing pessoal, mesmo que intuitivamente. Do contrário, a ação poderá se transformar em algo negativo para a marca.
Então meninas ou rapazes, que ficam no PDV, sorriam, sejam simpáticos, e não façam como a Joaninha da história que eu contei. Porque pode ter certeza, eu vou pensar duas vezes em ir até a parte de degustação se ela estiver lá.
Vocês encontram mais informações sobre o merchandising no ponto de venda no blog "Clube do merchandising". Vale a pena conferir.


* Não me perguntem o porquê do nome Joaninha, eu também não sei.